Envelhecimento Subaquático: O Terroir Aquático que Desafia Convenções
A descoberta acidental do envelhecimento subaquático, conhecido como “aquoir”, revelou-se uma revolução enológica. Mergulhados nas águas do mar Báltico, vinhos da região de Champagne datados de 1841 foram resgatados em estado impressionante. Vinícolas como Bisson, em Espanha, e Château Larrivet Haut-Brion, em Bordeaux, experimentam essa técnica, desafiando as convenções e criando rótulos únicos. Explore o mundo subaquático dos vinhos e seus aromas distintos.
Envelhecimento em Ânforas de Barro: Resgatando Tradições Antigas
As ânforas de barro, utilizadas desde o Neolítico para conservar alimentos e bebidas, ressurgem na produção vinícola contemporânea. Os gregos, etruscos e romanos as empregavam para armazenar vinho, influenciando seu sabor de maneira sutil. Recentemente, vinícolas em Portugal, Estados Unidos, Geórgia e França redescobriram esse método, proporcionando uma abordagem única ao envelhecimento. A vinícola Lidio Carraro, no Brasil, lançou em 2018 o primeiro vinho envelhecido em ânforas. Explore como esse método, ao contrário das barricas de carvalho, influencia delicadamente o perfil de sabor do vinho.
Ao desbravar as técnicas milenares de produção vinícola, percebemos que a história do vinho é uma tapeçaria rica de tradições que resistem ao teste do tempo. Da pisa das uvas à audaciosa infusão de água do mar e ao envelhecimento subaquático, essas práticas antigas encontram ressonância nos métodos contemporâneos, oferecendo uma oportunidade única de explorar sabores que transcendem as eras. O vinho, verdadeiramente, é uma arte que se reinventa, unindo o passado e o presente em cada taça.