A temporada de fim de ano traz consigo uma profusão de listas, reflexões e, é claro, as tradicionais pilhas de livros. Enquanto nos despedimos de 2023, é hora de celebrar e apreciar as contribuições excepcionais de poetas que marcaram este ano literário. Neste artigo, vamos explorar algumas das obras mais notáveis de Tacey M. Atsitty, Shane Book, Nick Laird, Tomasz Różycki, Alice Notley e Marlon Hacla, assim como a antologia “Personal Best”. Prepare-se para uma jornada poética repleta de emoção, reflexão e descobertas.
Tacey M. Atsitty: Pulso Poético de uma Poetisa Diné
No pulsante universo de “At (Pulso)”, Tacey M. Atsitty, a talentosa poetisa Diné, nos presenteia com sua continuação de “Rain Scald”. Vencedora do Prêmio Brittingham de Poesia, Atsitty tece palavras que ecoam como pulsos de nervo, criando uma sinfonia emocional única. Seu domínio da linguagem e imagens sensoriais envolventes cativam os leitores, enquanto a fusão entre corpo e natureza se desenrola de maneira poética. Em “Pulso”, Atsitty se revela como uma poeta em ascensão a ser acompanhada atentamente.
Shane Book: Narrativas Cinematográficas e Riffs Sonoros em “All Black Everything”
Shane Book, o renomado poeta canadense, nos brinda com sua terceira coleção, “All Black Everything”. Utilizando sua experiência como cineasta, Book constrói uma narrativa polifônica que se assemelha a uma montagem cinematográfica. Seus elaborados riffs sonoros, repletos de rimas, colidem com elementos do consumismo global e da cultura negra, proporcionando uma experiência poética única. “All Black Everything” destaca-se como uma exploração ousada e reflexiva da sociedade contemporânea.
Marlon Hacla: A Materialidade de “Glossolalia” e a Arte da Poesia em Prosa
Em “Glossolalia”, Marlon Hacla, com a tradução habilidosa de Kristine Ong Muslim, oferece uma coleção memorável de poemas em prosa. A materialidade presente nos belos livros da Ugly Duckling Press ecoa a intensidade da “glossolalia”. Hacla mergulha nas narrativas poéticas, entrelaçando sonoridades táteis e imagens vívidas. A coleção é uma jornada poética que desafia as convenções, proporcionando uma experiência única de leitura.
Nick Laird: A Consciência Emergente em “Acordado até Tarde”