20 livros para quem deseja conhecer o mundo

maio 28, 2024

Você vai notar que a lista é bastante eclética, com grandes clássicos da literatura de viagem e publicações contemporâneas, com abordagens diversas e que vão nos provocar a ver o mundo de fora da caixinha. Os livros de viagem que selecionei abordam diferentes aspectos do mundo viajante: alguns falam de roteiros, outros sobre questões políticas e histórias.

Há livro de autores brasileiros e estrangeiros, sobre viagens no Brasil e no mundo. Essa diversidade tem um propósito: lhe conduzir por caminhos de descoberta que vão fazer de você um viajante atualizado com as questões que encontraremos ao viajar pelo mundo.

1. A Arte de Viajar

Se você quer entender um pouco melhor essa vontade quase descontrolada de pegar um avião e sair pelo mundo desbravando lugares diferentes, o livro A Arte de Viajar é um bom começo. Esta obra é uma fantástica compilação de textos sobre as diversas formas de viajar, os seus paradoxos, numa escrita profunda e fluida, repleto de aventuras surpreendentes.

Viajar é uma maneira de deixar para trás nossa rotina, nosso ‘eu chato’. É dar aquela chacoalhada no dia a dia e, quem sabe, voltar com uma nova perspectiva para aqueles problemas que há tempo estão incomodando.

2. Volta ao Mundo: Um Guia Irreverente

Anthony Bourdain conhecia o mundo como poucos. Suas viagens o levaram dos recônditos secretos de Nova York a casas comunais de tribos em Bornéu; da vida cosmopolita em Buenos Aires, Paris e Xangai aos cenários de beleza extraordinária da Tanzânia e de solidão deslumbrante do deserto de Rub’ al-Khali, no Omã. Em Volta ao Mundo: Um Guia Irreverente, esse vasto conjunto de experiências é apresentado em forma de um guia de viagens divertido, prático e objetivo, oferecendo um gostinho dos lugares selecionados pela memória afetiva de Bourdain. Narrado por Laurie Woolever, colaboradora e amiga de longa data, o livro traz as declarações sempre irreverentes do próprio, extraídas de suas milhares de horas de viagens gravadas em vídeo.

3. 1.000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer

“1.000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer” de Patricia Schultz é mais do que um simples guia de viagens; é um catálogo de experiências memoráveis. Com 1.216 páginas, este livro publicado pela Sextante oferece uma visão abrangente das belezas inigualáveis do nosso planeta. A obra é uma excelente fonte de inspiração para aqueles que desejam explorar novos lugares, línguas, culturas e pessoas.

Vivenciar as maravilhas do mundo é um exercício enriquecedor que vai além do turismo convencional.

Com mais de 3 milhões de exemplares vendidos globalmente, o livro ganhou uma nova edição ampliada e atualizada, agora com fotos coloridas. Esta edição destaca o que há de mais belo, inspirador, divertido e inesquecível em todas as partes do mundo.

4. Viajar: Eu Preciso!

Quem nunca sonhou em viver a vida sem destino? Viajar, desfrutando da liberdade de poder estar onde e com quem quisesse a cada instante, procurando extrair o máximo de cada dia? Para Mayke Moraes, este sonho era uma promessa de vida que precisava ser cumprida. Viajar é uma maneira de deixar para trás nossa rotina, nosso ‘eu chato’. É dar aquela chacoalhada no dia a dia e, quem sabe, voltar com uma nova perspectiva para aqueles problemas que há tempo estão incomodando. Mudar de ares é muitas vezes o que falta para a gente promover aquele turning point sempre adiado e ir ao encontro das nossas emoções mais secretas.

5. Comer, Rezar, Amar

Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado.

Comer, Rezar, Amar é uma jornada de autodescoberta e transformação. Após o divórcio, Elizabeth decide tirar um ano sabático para viajar pelo mundo e se reconectar consigo mesma. Ela passa quatro meses na Itália, onde se dedica ao prazer de comer; quatro meses na Índia, onde busca a espiritualidade através da meditação e da oração; e quatro meses em Bali, onde tenta encontrar um equilíbrio entre o prazer mundano e a devoção espiritual.

A obra é um testemunho poderoso de como a viagem pode ser uma ferramenta de cura e autoconhecimento.

Comer

Na Itália, Elizabeth se entrega aos prazeres da culinária local, redescobrindo a alegria de comer sem culpa. Este período é marcado por momentos de prazer gastronômico e aprendizado cultural.

Rezar

Na Índia, a autora busca a paz interior através da meditação e da oração. Este é um momento de introspecção profunda e busca espiritual, onde ela enfrenta seus medos e inseguranças.

Amar

Em Bali, Elizabeth tenta encontrar um equilíbrio entre o prazer e a espiritualidade. Aqui, ela se abre para um novo amor e descobre a importância de se permitir ser feliz novamente.

6. Na Natureza Selvagem

“Na Natureza Selvagem” é uma obra escrita por Jon Krakauer, publicada pela Companhia das Letras, com um total de 216 páginas. O livro narra a história verídica de Christopher McCandless, um jovem que decide abandonar sua vida confortável e aventurar-se na natureza selvagem do Alasca. A narrativa é envolvente e, por vezes, amarga, comparando a jornada de McCandless com a de outros aventureiros solitários que tiveram fins trágicos.

Resumo

A história começa com a descoberta do corpo em decomposição de um jovem no Alasca. A polícia identifica o corpo como sendo de Christopher McCandless, filho de uma família rica do Leste americano. McCandless havia largado tudo para viver uma vida de aventuras, mas seus sonhos de juventude rapidamente se transformaram em pesadelo.

Análise

Jon Krakauer faz uma análise profunda das motivações de McCandless, explorando temas como a busca por liberdade, o desejo de se desconectar da sociedade e a atração pelo desconhecido. O autor também compara a história de McCandless com a de outros aventureiros solitários, oferecendo uma perspectiva mais ampla sobre o que leva alguém a se aventurar na natureza selvagem.

A leitura do livro pode se tornar massante em alguns momentos, mas a riqueza de detalhes e a profundidade da análise compensam.

Conclusão

“Na Natureza Selvagem” é uma leitura essencial para quem deseja entender as complexidades da mente humana e a eterna busca por liberdade e aventura. A nova edição do livro inclui um posfácio inédito do autor, que adiciona ainda mais valor à obra.

7. O Grande Bazar Ferroviário

Paul Theroux, um dos mais renomados escritores de relatos de viagem, expressa seu amor pelos trens em O Grande Bazar Ferroviário. Publicado originalmente em 1975, este clássico da literatura de viagem leva o leitor a uma jornada fascinante pela Ásia, utilizando a lendária ferrovia Transiberiana. A trajetória começa em Frankfurt, na Alemanha, e passa por países como Bielorrússia, Moldávia, Ucrânia, Sibéria, Cazaquistão, Mongólia e China, terminando com uma volta ao mundo em Nova York.

Dos elegantes vagões do Expresso do Oriente aos vagarosos e surrados trens indianos, dos luxuriantes arrozais vietnamitas às imaculadas estepes da Sibéria, o que interessa ao autor-viajante, mais do que os países em si, são os trens e seus passageiros.

Theroux narra com elegante ironia as histórias das pessoas que encontra pelo caminho, tornando a leitura um passeio delicioso. O livro é uma verdadeira epopéia asiática, pontuada por depoimentos que revelam detalhes que, em outro meio de transporte, certamente passariam despercebidos.

8. A Caminho de Kandahar

“A Caminho de Kandahar” é uma obra fascinante que narra as aventuras de um casal que decidiu explorar o mundo de uma maneira única. Passaram por países pouco visitados, como Iraque e Turcomenistão, se encantaram com a hospitalidade dos iranianos, com a arquitetura do Uzbequistão e com as montanhas do Quirguistão e Paquistão. O livro narra as aventuras e descobertas do casal por diversos países até sua chegada na Índia.

De Istambul a Nova Délhi – Uma Aventura pela Rota da Seda

Partindo da cosmopolita Istambul, junto com sua esposa, Guilherme Canever percorreu a antiga Rota da Seda. Viajando sempre por terra, seguiu os passos de Marco Pólo, Ibin Battuta, Alexandre, o Grande e outros mercadores e conquistadores.

Destinos Invisíveis

Foram 24 dias na estrada para percorrer pouco mais de 10.500 quilômetros, encontrar e fazer muitos amigos e aprender que a pessoa que retorna para casa depois de uma longa viagem não é a mesma que partiu.

A Caminho de Kandahar é mais do que um livro de viagens; é uma jornada de autoconhecimento e transformação pessoal.

9. O Alquimista

“O Alquimista” de Paulo Coelho é uma obra que transcende fronteiras e culturas, sendo um dos livros brasileiros mais traduzidos e vendidos no mundo. A narrativa acompanha a jornada de Santiago, um jovem pastor andaluz, em busca de um tesouro localizado nas pirâmides do Egito. A leitura fluiu muito, e a proposta é muito legal, tornando-o muitíssimo interessante.

10. A Trilha Menos Percorrida

“A Trilha Menos Percorrida” é uma obra que convida o leitor a explorar caminhos alternativos e a refletir sobre as escolhas da vida. Este livro é um convite à introspecção e ao autoconhecimento, levando o leitor a questionar suas próprias decisões e a buscar um sentido mais profundo em suas jornadas pessoais. Através de histórias inspiradoras e reflexões profundas, o autor nos guia por uma trilha de descobertas e transformações.

11. O Mundo de Sofia

“O Mundo de Sofia” é uma obra fascinante que combina elementos de romance e filosofia, escrita por Jostein Gaarder. Este livro é uma introdução à filosofia através da história de Sofia Amundsen, uma jovem que começa a receber cartas misteriosas sobre filosofia. A narrativa é envolvente e educativa, proporcionando ao leitor uma viagem pelo pensamento filosófico ocidental.

Enredo

A história começa quando Sofia, uma adolescente norueguesa, recebe uma carta anônima com a pergunta: “Quem é você?”. A partir daí, ela embarca em uma jornada de descobertas filosóficas que a levam a questionar a realidade e a sua própria existência.

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LUCAVERO

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